As mensagens compartilhadas, neste blog, têm por princípio uma visão humanista da vida, na qual o ser pensante é
respeitado em toda a sua complexidade (física e espiritual). O elemento
escolhido para essa missão é a palavra, utilizada como um signo de amor, capaz
de erguer a bandeira da fé sobre a rocha do conhecimento. Observadores da vida
que somos, vemos a terra como um lugar de enfermidades, brigas e maledicências
de toda ordem, e acreditamos que na prática do bem é possível modificar essa
realidade. Instruído, o homem desperta a sua consciência divina, assume deveres
na civilização e torna-se um potencial médico das almas. Sob o lema da
compaixão, qualquer pessoa será muito bem-vinda neste espaço, independentemente,
de suas ideologias. A troca de idéias, em círculos sociais, aproxima os
indivíduos; a comunicação faz os conceitos “de verdade” se encontrarem, e o
psiquismo, antes limitado nas trincheiras pessoais, enxerga “mundos” desconhecidos
(novas opiniões), capazes de mudar algo que parecia consagrado no inconsciente
popular.
O desafio, por aqui, está na capacidade
de substituir os resquícios de intolerância, discriminação, segregação e
violência de qualquer raiz, a fim de lhes dar outra face, mais nobre. A
literatura presente é um toque de sensibilidade que visa o íntimo dos leitores,
convidando-os a uma reflexão racional da espiritualidade, sem desprezar a
natureza dos sentimentos. Eis o ponto mister desta apresentação: um palco para
o diálogo elucidativo, digno de unir peças-chaves na evolução humana: as inteligências emocional e psíquica. Acredita-se que o autoconhecimento é a fonte primordial de
todas as descobertas espirituais, o antídoto da ignorância, do fanatismo e do
medo, o fim do apartheid entre as diferentes crenças. O homem que, verdadeiramente,
visita a própria consciência, reconhece suas fraquezas e se medica com a
terapia necessária nos rumos da maturidade psicológica. É passado o período em
que os questionamentos existenciais eram respondidos à sombra do misticismo e
de dogmas autoritaristas que sufocavam a evolução. Somos frutos da
matéria-prima do pensamento de Deus, porém as nossas maiores virtudes ainda
adormecem no caos dos dias. O sujeito religioso se afasta da ciência porque
permite a falsos sacerdotes cumprirem um papel intransferível, o de intérprete de
suas vidas; inclusive, no entendimento das revelações espirituais. Mesmo na
fé, é preciso pensar. Entregar-se às emoções sem as luzes da razão, torna-nos
seres incapazes de submeter as “verdades” que nos habitam a uma avaliação para
mantê-las ou substituí-las.
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