Se os pobres gostassem
dos pobres, o Brasil seria bem melhor.
Os ricos perderiam
bajuladores.
As ditas “celebridades”
não teriam fãs para endeusá-las.
Certos programas de televisão acabariam por falta de audiência.
Certos programas de televisão acabariam por falta de audiência.
Os políticos não
comprariam votos,
porque ninguém se
interessaria em vendê-los.
As campanhas, corpo a
corpo, ficariam vazias.
As diferentes crenças
coexistiriam sem perseguições.
Sacerdotes seriam
devolvidos à categoria de falíveis e
mortais.
As grandes marcas não
teriam placas de publicidade vivas.
Bandidos não montariam
quadrilhas por ausência de pessoal.
Faltariam “laranjas”
nas empresas.
Enfim, haveria mais
solidariedade.
O sonho da ostentação
seria substituído pelo da educação.
Os gritos histéricos,
na presença do artista famoso, se transformariam em compaixão pelo vizinho.
A necessidade - de se
engrandecer e contar vantagens - seria trocada pela caridade.
A fofoca maledicente,
no portão, daria lugar à compreensão.
O “Natal sem fome”
seria promovido a “365 dias sem fome”.
O desejo alucinado pelo
carro novo perderia espaço para o transporte público.
E as riquezas do País
seriam dividas de maneira mais justa.
Em pequenos gestos, a
maioria da população pode mudar a História do Brasil. Mais do que nunca, ser fantoche
é uma opção.
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