quarta-feira, 30 de abril de 2014

O silêncio e o grito

De vez em quando, indignar-se faz bem.
Ainda mais para aqueles que conhecem o certo,
mas fecham os olhos e assumem o papel de cúmplice.
Felizmente, o mundo gira.
É só esperar...
Então, o sujeito que, hoje, se cala será obrigado a gritar,
pois a sua hora de ser ferido também chega.
Uma cristalina questão psicológica:
Alguns opressores não conhecem limites e nem a gratidão.
Eis que a figura, antes idolatrada, passa a vestir a capa de algoz.
E surge a inevitável pergunta: por que a vítima, da vez, não se indignou antes?
Fácil. A dor dos outros não importa...

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